quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Escutar o Cliente


       Ao contrário do que muitos possam achar, o que vai fazer a diferença no sucesso ou não de um projeto, não é o insight criativo na concepção estética, nem a presteza funcional de sua proposta.
       O que na verdade vai possibilitar que a proposta arquitetônica se desenvolva com um nível satisfatório de atendimento às necessidades do cliente, é a escuta à essas necessidades, a escuta ao cliente.
       A sensibilidade do arquiteto, tão necessária para propostas com um padrão estético de qualidade, é fundamental nesta etapa de trabalho.
     Tem que saber ouvir o cliente. Saber de suas aspirações. Do que ele pretende para o espaço a ser projetado.
     Antes de tentar enquadrá-lo em padrões já pré-estabelecidos, é importante percorrer com ele esse caminho de possibilidades.
     É um processo que requer que nos dispamos de nossa vaidade intelectual, e coloquemos no centro quem realmente deve estar: o cliente e seus anseios.

2 comentários:

  1. Renato, meu amigo, esta é a base não somente dos arquitetos, mas de todos que trabalham com empreendedorismo, ou seja, só uns 100% das pessoas em geral. rsrsrs.
    Não existe trabalho sem cliente e sem empreendedorismo.
    E a atenção ao cliente é primordial, até nas esferas mais pequenas como um bom atendimento de um vendedor. Eu sou do tipo bem chata, se não me deram a devida atenção em uma loja, nunca mais coloco os pés por lá.
    Em trabalhos como a Arquitetura, cujo processo é criativo, podemos dar sugestões, mas nunca impor nossos gostos e opiniões. Cabe ao cliente ter bom senso de aceitar ou não. Há profissionais que infelizmente, não aceitam a mínima crítica.
    Aqui no meu bairro abriu uma pizzaria nova e, para angariar clientes, fazia uma das pizzas mais maravilhosas que já comi. Duas semanas depois, o resultado foi porco! Mal havia queijo, a calabresa era seca e o tempero inexistente. Minha irmã reclamou e o dono do estabelecimento ficou todo ofendido e ainda por cima foi arrogante.
    Resultado: perdeu uma cliente e sabe-se lá quantos ainda perderá.
    Beijos.

    Rivotril com Coca-Cola

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  2. Mi, quando falamos em arquitetura, estamos falando em processo, estamos falando em satisfação de necessidades - geralmente de espaços - dos clientes. Por mais simples que isso possa parecer, muitos profissionais nao dao a devida atenção a isso, ligam o "automático" e vao produzindo desenhos sem nenhuma interação com o cliente. Concordo com voce, que isto é basico em toda prestação de serviço, mas no caso que voce exemplificou, vc nao vai mais lá, perdeu seus R$ 20,00 ou R$ 30,00, e a vida segue. No caso de um projeto é mais crítico, porque as vezes a pessoa vai perceber que aquele espao nao tem nada a ver com ela no meio ou no final da obra. E os valores envolvidos tornam muito complicado a readequação, quando está é possivel.
    Bjs

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